Música revela como somos

      Desde criança eu já gostava de música , cresci ouvindo Beatles e Chico Buarque e Cia , , e claro Roberto Carlos (minha avó adorava  ) minha mãe curtia Martinho da Vila , logo eu cresci num ambiente musical .
   Claro que na adolescencia fiz meu estilo,continuei fã dos Beatles e Chico Buarque e  mpb do bom como digo mas acrescentei Pink Floyd , Led e mais uns por ai , tenho gosto eclético , mas realmente não tenho paciencia para os que não me agradam  , meu filho me xinga por isso kkkkkk
    Sempre gostei de ouvir música, e para cada situação um estilo musical fazer faxina com pagodão é uma delicia , relaxar deitada no tapete  com som de Simon &; Garfunkel , Pink e Beatles é ótimo! Levantar astral dançando animada com rock é maravilhoso.
   Andei lendo por aqui e por ali e descobri coisas interessantes.



        O gosto musical de uma pessoa pode dar pistas sobre a maneira como ela pensa, e vice-versa, segundo pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
        Publicado na plataforma Plos One, o estudo apontou que pessoas empáticas, com maior capacidade de se identificar com outra pessoa, preferiram músicas mais suaves, de baixa energia.
     Já aquelas classificadas como "sistemáticas" – pessoas que procuram analisar padrões no mundo – optaram por punk, heavy metal e músicas em geral mais complexas.


   David Greenberg e seus colegas da Universidade de Cambridge mostraram empiricamente no PLoS ONE que a música que uma pessoa gosta pode ser facilmente deduzida a partir do seu estilo de pensamento, um parâmetro psicológico que divide os humanos em duas grandes categorias: os simpatizantes, que baseiam seu comportamento em avaliar e responder às emoções dos outros (e, portanto, são mais Mozart); e os sistematizadores, que se dedicam mais a descobrir as pautas e regularidades que o mundo esconde (e ficam com Bartok). Essa teoria deve-se ao psicólogo de Cambridge, Simon Baron-Choen, que assina o trabalho como segundo autor.
Um número cada vez maior de investigações psicológicas e sociológicas utilizam as redes sociais como matéria prima, e a de Greenberg e seus colegas é a última delas. Recrutaram 4.000 participantes pelo aplicativo myPersonality do Facebook, que pede aos voluntários que se submetam a uma série de perguntas psicológicas. Alguns meses depois, os cientistas pedem a esses mesmos voluntários escutarem 50 músicas e classificá-las por notas. As canções pertencem a 26 gêneros e subgêneros musicais, para garantir que o gênero não importa e que são as preferências dentro de cada gênero que serão levadas em conta.
Os resultados são estatisticamente nítidos: os simpatizantes preferem o rythm & blues, o rock suave – ninguém compôs baladas mais profundas que as feras do heavy metal -, a canção melódica e os cantores. Os sistematizadores preferem o rock pesado, o punk, o jazz de vanguarda e outras construções melódicas complexas e sofisticadas, o tipo de música que nunca se ouve em um elevador.

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